No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 132,95 ienes, o euro recuava a US$ 1,0180 e a libra tinha baixa a US$ 1,2176. O DXY avançou 0,75%, a 106,241 pontos.
O dólar já era apoiado no início do dia, com expectativa sobre a agenda de Pelosi. Ainda não havia certeza sobre se ela faria a parada em Taiwan, o que acabou por se concretizar. Agora, analistas ponderam sobre eventual endurecimento da política da China sobre a ilha e seus desdobramentos geopolíticos e econômicos. Pequim já anunciou a realização de exercícios militares e tem criticado a postura dos EUA no caso, enquanto o governo de Washington e a própria Pelosi dizem que não houve alteração na política para Taiwan.
Na política monetária, declarações de dirigentes do Fed reforçaram apostas de aperto monetário nos Estados Unidos. A presidente da distrital de São Francisco do BC, Mary Daly, afirmou que o trabalho para conter a inflação está “longe de concluído” e descartou um rápido corte nos juros adiante. Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland, disse que a inflação “não esfriou de forma alguma”, em quadro de demanda particularmente aquecida no mercado de trabalho. Charles Evans, de Chicago, por sua vez, disse que seria “razoável” uma alta de 50 pontos-base nos juros em setembro, mas não descartou uma elevação de 75 pontos-base.
Entre moedas emergentes e commodities, o dólar subia a 132,2129 pesos argentinos, no câmbio oficial. Segundo o jornal Ámbito Financiero, na cotação paralela o chamado dólar blue avançava mais de 3%, a 291 pesos, revertendo a baixa de mais cedo e ajustando perdas dos últimos dias. Há expectativa por anúncios do governo local, com o novo “superministro” Sergio Massa traçando seus planos para enfrentar o quadro de elevada inflação e dificuldades com reservas cambiais.