O aditivo foi assinado em cerimônia realizada em Juiz de Fora (MG), com a presença do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jorge Oliveira, que relatou o processo de prorrogação na Corte.
Para assinar a renovação, a MRS aceitou desembolsar cerca de R$ 10 bilhões em investimentos. A ferrovia transporta cargas como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. De acordo com a empresa, com a prorrogação haverá uma diversificação ainda maior das cargas transportadas pelo modal. A partir da criação de quatro novos polos intermodais que interligarão a Região Sudeste, via ferrovia – Mooca, Lapa, Queimados e Igarapé -, a MRS planeja duplicar o volume de carga geral (produtos industrializados, construção civil, siderúrgicos, agrícolas, entre outros) e multiplicar por sete vezes o volume transportado em contêineres.
A empresa também precisará investir na construção de 270 obras distribuídas em 50 municípios, para mitigação de conflitos urbanos provocados pelo tráfego ferroviário. A renovação antecipada segue política de governo já adotada em outras ferrovias, como da Malha Paulista, operada pela Rumo.