Além do banco, as autoridades fizeram buscas nas residências de dois suspeitos no caso, informou o escritório da promotoria em Colônia. A intenção era coletar e-mails e correspondência por escrito, acrescentou o órgão.
Uma porta-voz do banco disse que a investigação se relaciona com “uma atividade histórica e continuamos a cooperar com autoridades alemãs”.
O caso se concentra nas transações “cum/ex”, operações executadas durante alguns dias antes e após as datas de pagamento de dividendos previstos pelas companhias. Essas transações em geral envolvem bancos, corretoras, fundos de hedge e milionários, em acordos para comprar, emprestar ou vender ações durante uma breve janela de tempo. Uma coordenação cuidadosa dessas transações permitia que muitos conseguissem reembolsos por impostos pagos sobre dividendos.
Autoridades da Alemanha alegam que esses reembolsos foram reivindicados de maneira artificial com essas operações, o que pode constituir fraude. O governo local tem agido para evitar essas transações no país e acabou com essa brecha em 2012.