As entidades classificam a nomeação como ilegal e preparam ação para entrar ainda hoje na Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Segundo Bacelar, “a aprovação de Caio Paes de Andrade para a presidência da Petrobras é mais um puxadinho eleitoreiro de Bolsonaro”. “A decisão do Conselho de Administração da empresa é ilegal, pois o currículo e a experiência profissional do indicado são reconhecidamente insuficientes para gerir a maior empresa do Brasil, o que fere a Lei das Estatais”, afirmou o sindicalista em nota, em que critica ainda a falta de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGO) para respaldar a nomeação.
Em ata do Comitê de Elegibilidade (Celeg) da estatal, divulgada no sábado, apenas o conselheiro Francisco Petros votou contra a eleição de Paes de Andrade, entre os demais quatro membros do Celeg, sendo dois de fora do Conselho da companhia.
O Celeg aprovou o executivo sem ressalvas, apenas as de praxe, como não fazer negócios entre empresas próprias e a Petrobras .
Já na votação desta segunda-feira, do Conselho de Administração, o nome de Paes de Andrade foi rejeitado por três conselheiros para a presidência, segundo fontes.
Além do executivo não ter experiência no setor, como exige o estatuto, não tem reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) dos seus diplomas de pós-graduação e nunca dirigiu uma empresa do porte da Petrobras.