De acordo com o BC, 11,001 milhões de cidadãos encontraram saldos em contas antigas, enquanto pouco mais de 222 mil empresas verificaram a existência de valores a serem recuperados.
A plataforma foi aberta para consultas pela primeira vez em 24 de janeiro no site do da instituição, mas saiu do ar horas depois – por dois dias – devido à altíssima demanda de buscas.
Para resolver o problema, o Banco Central precisou criar um site (https://valoresareceber.bcb.gov.br/) exclusivamente dedicado ao sistema, que foi aberto na segunda-feira, 14.
Os valores serão conhecidos apenas no momento do resgate, que foi escalonado em três grupos para evitar uma corrida bancária.
A estimativa do Banco Central é de haja um total de R$ 8 bilhões a serem recuperados, dos quais R$ 3,9 bilhões devem ser liberados nesta etapa – para mais de 28 milhões de cidadãos e empresas.
Para saber quanto receberá de volta, será necessário estar cadastrado na plataforma Gov.br do governo federal, com um nível de acesso prata ou ouro – que demandam mais autenticações, como reconhecimento facial e autorização via aplicativo do banco.
A divisão de agendamentos foi feita de acordo com o ano de nascimento ou de criação da empresa.
Para os nascidos e as firmas criadas antes de 1968, o período de agendamento de consulta e resgate será entre 7 e 11 de março, com repescagem no dia 12. Para quem nasceu ou criou a empresa entre 1968 e 1983, o intervalo é de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19. Para pessoas nascidas ou empresas criadas após 1983, o agendamento será entre 21 e 25 de março, com repescagem no dia 26.
Quem não estiver apto agora poderá tentar novamente a partir de 2 de maio, quando uma nova fase será aberta na plataforma, incluindo mais “saldos esquecidos”.