Para o resultado de 2021, o cartel elevou levemente sua estimativa de avanço na demanda global, em 17 mil bpd, a 5,7 milhões de bpd. Como resultado, calcula-se que o consumo no ano passado ficou em 96,6 milhões de bpd.
No documento, a Opep avalia que os efeitos positivos de políticas fiscais e monetárias adotadas em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) devem “mais do que compensar” o impacto da variante Ômicron do novo coronavírus na demanda por petróleo.
Fora do grupo
A Opep também manteve sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora do grupo em 2022, em 3 milhões de bpd, segundo relatório mensal publicado nesta quinta-feira. Com isso, espera-se que a oferta alcance 66,6 milhões de bpd este ano.
Os países que devem mais contribuir para o incremento da oferta em 2022 são EUA e Rússia, seguidos por Brasil, Canadá, Casaquistão, Noruega e Guiana, diz a Opep.
Para 2021, a Opep reduziu sua estimativa de acréscimo da oferta, para 600 mil bpd, levando a produção total a 63,6 milhões de bpd.
Ainda no relatório, a Opep informa que sua produção cresceu 60 mil bpd em janeiro ante dezembro, para uma média de 27,98 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.
PIB global
A Opep ainda reiterou sua projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2022, em 4,2%, segundo documento mensal publicado nesta quinta-feira. Já para 2021, o cartel revisou ligeiramente para cima sua estimativa de alta do PIB global, de 5,5% para 5,6%.
A Opep também confirmou suas projeções de crescimento este ano para EUA (4%), zona do euro (3,9%) e China (5,6%).
As previsões, no entanto, continuam sujeitas às incertezas da pandemia de covid-19, como a disseminação de variantes e a velocidade da vacinação contra a doença, ressaltou a Opep.