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Ouro fecha em alta, impulsionado por recuo no dólar e rendimentos dos Treasuries

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Estadão Conteúdos

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça-feira, 8, em uma sessão na qual o dólar recua, o que impulsiona o metal, cotado na moeda americana. Além disso, os rendimentos dos Treasuries operam em baixa, o que beneficia o ouro, que é concorrente na busca por ativos seguros. Na atenção dos investidores estão as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, assim como a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país, que está marcada para quinta-feira.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 2,11%, a US$ 1.716,0 por onça-troy.

As eleições de meio de mandato nos Estados Unidos provavelmente resultarão em um governo dividido, com o Partido Republicano vencendo uma ou a Câmara dos Representantes e o Senado, de acordo com a maioria das pesquisas, aponta a Fitch. Isso também significa um aumento nos riscos de governança, incluindo o potencial de disputas sobre o orçamento e o teto da dívida com as paralisações do governo resultantes, avalia a agência.

Segundo o Commerzbank, há sinais de alta na busca pelo ouro. O relatório sobre a demanda de ouro no terceiro trimestre divulgado pelo Conselho Mundial do Ouro (WSG, na sigla em inglês) continha uma série de surpresas, avalia. Por exemplo, a demanda aumentou 28% em relação ao ano anterior, em 1.181 toneladas, apesar de ter havido saídas massivas de ETFs. Isso ocorre porque praticamente todos os outros componentes da demanda registraram aumentos significativos, diz o banco.