Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro recuou 0,18%, a US$ 1.782,30 por onça-troy.
Ativos estrangeiros atrelados ao apetite por risco se recuperam parcialmente das fortes quedas vistas na última sexta-feira. Com a possibilidade de que a variante Ômicron seja menos letal que outras cepas do coronavírus, investidores reajustam posições à medida que o temor por novas medidas restritivas diminui. Por ser considerado um ativo “porto-seguro”, a menor busca por segurança reduz a demanda por ouro no mercado futuro.
Além das reavaliações de investidores, o ouro sofreu pressão do câmbio e da renda fixa americana. “O ouro caiu abaixo da marca de US$ 1,8 mil por onça-troy esta manhã porque o dólar americano está se valorizando novamente e os rendimentos dos Treasuries estão se recuperando”, explica o Commerzbank, em relatório enviado a clientes.
O avanço da divisa tende a pressionar o metal precioso pois ele é cotado em dólar. Com a alta da moeda, o ouro fica mais caro e, portanto, menos atraente a detentores de outras divisas. Já a correlação com os Treasuries se dá pois ambos os ativos concorrem como reserva de segurança de investidores.