O mercado acionário foi o que puxou o fluxo negativo de abril, com saída de US$ 9,5 bilhões, enquanto a dívida de emergentes atraiu US$ 5,5 bilhões. A China, por outro lado, registrou entrada de US$ 1 bilhão no mercado acionário e saída de US$ 2,1 bilhões em títulos da dívida.
De acordo com o IIF, o fraco desempenho das ações de emergentes foi influenciado pela alta volatilidade nos mercados acionários em países desenvolvidos, bem como pelo menor apetite de investidores. Essa volatilidade, segundo a instituição, deve continuar nos próximos meses, e alguns mercados emergentes podem se recuperar após atingirem níveis muito baixos, ajudados por uma eventual alta nos preços de commodities. O aperto monetário global, no entanto, pode frear este ímpeto.
O IIF também cita que a guerra na Ucrânia, apesar de contribuir para o cenário de cautela, não tem atingido emergentes de forma “catastrófica” até agora. “Nossos dados de alta frequência registraram saída de capital em ações de emergentes – excluindo China -, mas o episódio não se aproxima do mais grave da última década”, afirma.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.