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Pela 1ª vez, imóvel popular não é maioria na MRV

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Estadão Conteúdos

Desde a fundação da MRV, no fim dos anos 1970, os lançamentos de imóveis no segmento econômico sempre puxaram o negócio da companhia. Mas o jogo virou. O balanço para o segundo trimestre de 2022 mostrou que os projetos do programa Casa Verde e Amarela e os financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) representaram 48,3% do volume vendido no período.

A maior parte dos negócios, 51,7%, ficou espalhada entre os demais braços imobiliários do grupo, que se estendem pela venda de imóveis para a classe média e financiados com recursos da caderneta de poupança, além de projetos de locação residencial no Brasil e nos Estados Unidos. “É a primeira vez que isso acontece”, diz o copresidente da MRV&Co, Rafael Menin. “Sempre tivemos foco na linha econômica. Isso ainda permanece, mas tem um aspecto conjuntural em andamento.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.