A mãe de Ezra Clark, menor de idade, alegou que a exposição ao agrotóxico causou o linfoma não-Hodgkin em seu filho. O advogado que representa a família, Fletch Trammell, disse que deve apelar da decisão.
Em contrapartida, a Bayer afirmou que a avaliação do júri é consistente com as revisões regulatórias que têm respaldado a segurança do herbicida.
Em maio, o Tribunal de Recursos de São Francisco decidiu que a companhia deveria indenizar Edwin Hardeman em US$ 25 milhões, concluindo que a empresa agiu de forma negligente ao não alertar sobre os riscos associados ao glifosato, ingrediente ativo do herbicida.
Em agosto, a empresa alemã apresentou uma petição à Suprema Corte dos EUA para anular o caso de Edwin Hardeman, que alegava que seu linfoma não-Hodgkin foi causado pelo uso do herbicida Roundup.
A Bayer argumentou que não poderia ter alertado sobre qualquer risco de câncer representado pelo Roundup, já que os reguladores federais dos EUA o consideraram seguro, após várias análises.