O CEO da companhia, Sergio Borriello, estima que cada abertura de loja custe R$ 5 milhões. Assim, para chegar à marca pretendida para 2022, a empresa vai investir ao todo cerca de R$ 115 milhões. Ele afirma que foi procurado por empresas do mesmo segmento para aquisições durante a pandemia, no entanto, diz que qualquer compra teria de ser financeiramente mais vantajosa do que a expansão orgânica. Como não viu nenhuma oportunidade do tipo, seguiu abrindo ponto a ponto.
Segundo Borriello, em média, as lojas faturam cerca de R$ 10 milhões por ano, quando maduras. A intenção é que, com um crescimento contínuo, o Nordeste, que hoje representa apenas 3% do faturamento da companhia, chegue a 20% ou 30% do total de vendas da empresa. De acordo com o executivo, essa é a penetração de concorrentes nacionais na região.
Em relação à concorrência, ele admite que grandes marcas listadas na Bolsa já estão estabelecidas na região onde a empresa tenta avançar agora. A Pernambucanas havia perdido espaço no Nordeste devido a uma cisão com os herdeiros da rede de varejo. Para Borriello, porém, ter a oportunidade de crescer em uma região nova é uma vantagem. Já que os pares já avançaram para onde queriam.
Ele diz que a concorrência com as redes locais é mais acirrada, já que essas marcas têm mais apelo de preço e atingem o mesmo público que a Pernambucanas mira. Nesse caso, ele vê seu braço de crédito como a carta na manga que lhe garante estar um passo à frente.