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Petróleo fecha em alta, com menor temor quanto à ômicron sobre a economia mundial

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Estadão Conteúdos

Sinais de que os efeitos negativos da disseminação da variante ômicron do coronavírus pelo mundo serão limitados garantiram fôlego ao petróleo, que teve mais uma sessão ganhos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para fevereiro subiu 1,42% (US$ 1,03), para US$ 73,79, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançou 2,07% (US$ 1,56), a US$ 76,85, na Intercontinental Exchange (ICE).

Nas últimas horas, uma sequência de notícias relacionadas à ômicron amenizou as preocupações dos investidores quanto aos possíveis impactos sobre a economia mundial. Estudos realizados na Escócia e na África do Sul indicam que a variante ômicron do coronavírus tem provocado quadros mais brandos da doença e menos hospitalizações em comparação com a cepa delta. Além disso, tratamentos contra a covid-19 da Pfizer e da Merck & Co. receberam autorização do governo americano. Para o Danske Bank, isso pode fazer com que a necessidade de aplicar restrições à atividade diminua, levando a um eventual afrouxamento dos gargalos de suprimentos e à normalização dos padrões de consumo.

“Parece que todos os principais catalisadores que aguardam o petróleo no Ano Novo tendem a preços mais altos. Esta semana, as interrupções no fornecimento da Líbia e da Nigéria e um relatório otimista do Departamento de Energia dos EUA fizeram com que o petróleo WTI fosse negociado confortavelmente acima do nível de US$ 70. Os EUA voltaram a ser um exportador líquido, a demanda por diesel voltou a crescer e os estoques estão diminuindo”, comenta Ed Moya, da Oanda, acrescentando que o petróleo leve continuar oscilando perto dos US$ 70 por barril até a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em 4 de janeiro.

Nesta tarde, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA subiu cinco na última semana, a 480.