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Powell: EUA estão menos expostos à guerra, mas inflação seguirá pressionada

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Estadão Conteúdos

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, disse nesta quinta-feira, 21, que a economia americana é menos vulnerável e está mais distante dos efeitos imediatos da guerra na Ucrânia do que a Europa, mas ressaltou que o conflito seguirá pressionando a inflação.

Powell, que falou durante painel do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, disse que é absolutamente fundamental reconquistar a estabilidade dos preços e que seu objetivo é reduzir a inflação para a meta de 2% do Fed sem causar uma recessão.

Powell afirmou também que, em sua visão, é apropriado que o Fed aja em ritmo “um pouco mais rápido” e reiterou que um aumento de juros de 50 pontos-base será uma opção na reunião de política monetária do BC americano em maio.

Pico da inflação

Powell, disse também que tinha a expectativa de que a inflação atingiria o pico mais ou menos no momento atual, o que não acabou não se concretizando em meio aos efeitos da guerra na Ucrânia.

Powell, que falou durante painel do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, disse que está aguardando que a inflação mostre “progresso de verdade” no sentido de desacelerar.