O TCE acolheu posicionamento do corpo técnico e do Ministério Público de Contas. A determinação considera que as “correções devam ser incorporadas no preço mínimo admitido para a venda das ações”.
A expectativa era de que a oferta de ações da Corsan ocorresse no segundo semestre deste ano. O projeto está sendo estruturado pelo BNDES.
O TCE apontou inúmeras correções na modelagem da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Corsan, segundo apurou o Estadão/Broadcast, o que pode dificultar ainda mais a conclusão do projeto. O clima para tentar reverter a decisão, segundo pessoas próximas ao governo, é ruim, considerando principalmente o período eleitoral.
A Corsan afirmou em comunicado ao mercado que, juntamente ao seu acionista controlador, o Estado do Rio Grande do Sul, estuda medidas cabíveis acerca da suspensão do processo de privatização da empresa, uma determinação do Tribunal de Contas do Estado.
“A companhia e seu acionista controlador manterão o mercado e a sociedade em geral informados de eventuais repercussões”, disse.