As principais influências positivas partiram das indústrias extrativas (5,3%, após recuo de 5,1% em janeiro, decorrente dos temporais que atingiram Minas Gerais) e dos produtos alimentícios (2,4%).
Outras contribuições positivas relevantes foram as de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,2%), metalurgia (3,3%), bebidas (4,1%), outros equipamentos de transporte (15,1%) e produtos de borracha e de material plástico (2,9%).
Na direção oposta, entre as dez atividades com redução na produção, os destaques foram as perdas de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,8%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,4%).
Comparação interanual
Ainda de acordo com o IBGE, a redução de 4,3% na produção industrial em fevereiro de 2022 ante fevereiro de 2021 foi decorrente de perdas em 18 dos 26 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal. “Foi o sétimo mês seguido de quedas na produção”, observou André Macedo, gerente da pesquisa do instituto. “Lembrando que este mês de fevereiro teve um dia útil a mais que fevereiro do ano passado”, completou.
Entre as atividades, as principais influências negativas foram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,7%), produtos de metal (-16,1%), produtos de borracha e de material plástico (-14,1%) e outros produtos químicos (-7,7%).
Outras perdas relevantes ocorreram em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-19,7%), produtos têxteis (-19,7%), de móveis (-28,3%), couro, artigos para viagem e calçados (-19,2%), metalurgia (-4,2%), máquinas e equipamentos (-4,3%), celulose, papel e produtos de papel (-5,8%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,8%).
Na direção oposta, entre as oito atividades com crescimento, os destaques foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,9%), produtos alimentícios (3,4%) e outros equipamentos de transporte (41,7%).
Difusão
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 31,6% em janeiro para 35,4% em fevereiro.
“É o sexto mês seguido com um número maior de produtos com queda na produção”, apontou André Macedo.