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Puxado por combustíveis, gasto com transportes dispara no IPCA de março

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Estadão Conteúdos

Os gastos das famílias com transportes passaram de alta de 0,46% em fevereiro para um avanço de 3,02% em março, um impacto de 0,65 ponto porcentual sobre a taxa de 1,62% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no último mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os preços dos combustíveis subiram 6,70%. A gasolina ficou 6,95% mais cara, subitem com maior impacto individual sobre a inflação de março, 0,44 ponto porcentual.

O avanço é resultado do megarreajuste concedido pela Petrobras nas refinarias em 11 de março. Apenas a gasolina foi reajustada em 18,77%.

Além disso, houve altas também nos preços do gás veicular (5,29%), do etanol (3,02%) e do óleo diesel (13,65%).

Etanol e óleo diesel contribuíram conjuntamente com 0,06 ponto porcentual no IPCA de março.

Houve aumento ainda nos preços de serviços como o transporte por aplicativo (7,98%), seguro voluntário de veículo (3,93%) e conserto de automóvel (1,47%).

Os automóveis novos subiram 0,47%, e os automóveis usados aumentaram 0,76%.

O ônibus urbano subiu 1,27%, devido aos reajustes nos preços das passagens em Curitiba, São Luís, Recife e Belém.

As passagens aéreas recuaram 7,33% em março, com impacto negativo de -0,03 ponto porcentual.

O IBGE lembra que a metodologia do IPCA considera uma viagem marcada com dois meses de antecedência, ou seja, a variação observada no mês reflete a coleta de preços feita em janeiro para viagens realizadas em março.