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Seguem as principais notícias da semana.

 

CHINA TEM META DE CRESCIMENTO DE 5% EM 2023

Durante o Congresso Nacional do Povo, a China estabeleceu uma meta de crescimento de cerca de 5% para este ano, após um crescimento de apenas 3% no ano passado. O primeiro-ministro chinês anunciou a nova referência em seu discurso, que incluiu prioridades econômicas e um novo orçamento, incluindo mais gastos de defesa.

Ele alertou sobre a economia global instável e afirmou que é fundamental priorizar a estabilidade. O Fundo Monetário Internacional prevê que a economia da China se recuperará para 5,2% este ano, impulsionada pelos gastos das famílias e pela atividade empresarial.

A produção industrial cresceu em seu ritmo mais rápido em uma década em fevereiro após a China abandonar sua política rígida de “zero covid”.

 

O NOVO IMPOSTO SOBRE BENS E SERVIÇOS DEVE COMEÇAR EM 2025

O novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), resultado da reforma tributária sobre consumo, deve começar a ser aplicado em 2025, de acordo com o secretário especial de Reforma Tributária, Bernard Appy. Embora não haja prazos definidos, uma emenda constitucional pode ser aprovada na primeira metade do ano, seguida pela discussão da reforma da tributação na renda no segundo semestre.

A lei complementar, que definirá detalhes importantes para garantir a segurança jurídica do IBS, será enviada ao Congresso no primeiro semestre do ano que vem e deve definir características cruciais do IBS, como fato gerador e base de cálculo, e a distribuição federativa da receita. A neutralidade tributária na transição para o novo tributo será assegurada por um cálculo cuja fórmula será anexada à lei complementar.

O cashback para a população de renda mais baixa será detalhado nessa etapa posterior. O secretário acredita que a fusão do municipal Imposto sobre Serviços (ISS) com o estadual Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é a melhor opção, apesar da resistência das prefeituras. O consenso com governadores novos ainda está sendo buscado.

 

NOVA EXPECTATIVA DE INFLAÇÃO

O Relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central do Brasil, não apresentou mudanças na expectativa de inflação para 2023 pela primeira vez em 11 semanas. As projeções para o IPCA continuam em 5,90% para este ano e em 4,02% para 2023. A Selic em 2023 permanece em 12,75%, enquanto a de 2024 permanece em 10%. A Selic esperada para 2025 é de 9%.

A inflação projetada em 2026 aumentou ligeiramente em relação à semana anterior. A incerteza em torno da volta do imposto sobre combustíveis pode ter impacto na inflação. A Selic alta pode afetar a inflação.

 

FECHAMENTO DE CAPITAL DA EDP

EDP – Energias de Portugal, a acionista controladora da EDP Brasil, divulgou sua intenção de realizar uma Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) para fechar o capital de sua subsidiária brasileira. O objetivo é simplificar a estrutura corporativa e organizacional da companhia, conferindo maior flexibilidade na gestão financeira e operacional das suas atividades no Brasil.

A EDP atribuiu um preço de R$ 24,00 para cada ação-objeto da OPA por ação. A oferta será intermediada pelo BTG Pactual, com os bancos Morgan Stanley e BTG atuando como assessores financeiros da EDP no processo. A controladora também solicita a conversão da EDP Brasil de empresa de valores mobiliários categoria “A” para “B” e a saída da companhia do segmento Novo Mercado.

A notícia foi bem recebida pelo mercado, com as ações da EDP Brasil em alta. Os próximos passos do processo dependem da concordância dos dois terços do free float presentes no leilão.

 

AGÊNCIAS DE RISCO REAVALIAM EMPRESAS

As agências de classificação de risco estão rebaixando as notas de crédito de empresas devido a uma combinação de atividade econômica fraca, juros altos e aperto de liquidez no mercado financeiro. Na Fitch, houve nove rebaixamentos de notas de empresas em apenas dois meses, enquanto na Moody’s, quatro empresas tiveram suas notas rebaixadas.

A alta alavancagem e a dificuldade de rolagem do endividamento estão colocando a corda no pescoço das empresas com vencimentos mais de curto prazo. A Americanas sofreu rebaixamento de nota das três principais agências de classificação de risco após o rombo contábil da varejista vir à tona em janeiro.

DOWNGRADE FITCH (rating br):

• Celg D: de AAA para AA+
• Atento: de B para CC
• Americanas: de AA+ para D
• Light: de AA- para CCC
• Oi: de CC para C
• Athena: de AA- para A
• Gol: de BB+ para C
• Azul: de B para CCC
• Dasa: de AAA para AA

DOWNGRADE MOODY’S:

• Americanas: de Ba2 para Caa3
• Gol: de B3 para Caa2
• Azul: de B3 para Caa2
• Atento: de B2 para Caa1
  

 

EM JANEIRO, O TRANSPORTE AÉREO DESACELEROU NA AMÉRICA LATINA

O relatório da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) aponta que a região transportou em janeiro 31,3 milhões de passageiros, queda de 3,6% em relação a janeiro de 2019. Embora o número de passageiros tenha aumentado 21% em relação a janeiro de 2022, houve uma leve desaceleração em relação a dezembro de 2022, quando a região atingiu seus níveis de 2019. A região ficou em segundo lugar na recuperação de passageiros, atrás da África.

De acordo com o jornal Valor Econômico, o Diretor Executivo e CEO da Alta afirma que existem muitos fatores que dificultam a recuperação do setor, como o alto preço do combustível e a falta de competitividade.

Em relação ao tráfego internacional de passageiros, a República Dominicana e o México se destacam com crescimentos muito positivos, enquanto o Brasil, Chile e Argentina apresentaram leve desaceleração em relação ao mês anterior. No tráfego doméstico, o México ultrapassou em 25% os níveis pré-pandêmicos e a Argentina excedeu seus níveis de 2019 pela primeira vez. O Brasil está em 93% e o Chile em 88% de seus níveis de 2019.

 

INVESTIGAÇÃO DE DENÚNCIAS DE IRREGULARIDADES COM FORNECEDORES SEGUE EM MAGALU

O Magazine Luiza está apurando denúncia anônima de práticas comerciais em desacordo com o Código de Conduta e Ética da empresa, envolvendo operações com distribuidores e fornecedores, com autorização para contratação de assessores externos independentes. O Comitê de Auditoria, Riscos e Compliance iniciou a apuração dos fatos e reportará suas conclusões ao Conselho de Administração.

 

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