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Taxas futuras de juros se ajustam em alta após ata mais conservadora

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Estadão Conteúdos

Os juros futuros começam a terça-feira em alta, refletindo a reação do mercado ao tom considerado mais “hawkish” ou conservador da ata da última reunião do Copom. Nela, o BC volta a sinalizar que poderá subir novamente a Selic em 100 pontos-base, mas deixa a porta aberta para um aperto ainda mais agressivo. A pressão é maior na parte curta da curva, enquanto os longos são pressionados pela alta dos juros dos Treasuries e do dólar, além da expectativa com o leilão de NTN-B (11h).

“A ata do Copom trouxe tom mais hawkish que o comunicado da reunião. Dentre os principais pontos de destaque, estão a sinalização de que o ciclo de ajuste da política monetária deverá ir para patamar ‘significativamente’ contracionista e que a assimetria no balanço de riscos justifica trajetória para a política monetária ‘mais contracionista do que a utilizada no cenário básico'”, avaliam economistas da Renascença DTVM em relatório hoje. É esperada uma onda de revisões para cima da Selic nos próximos dias, afetando especialmente os vencimentos mais curtos.

Às 9h10 desta terça-feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia a 9,14%, de 9,04%, e o para janeiro de 2025 subia para 10,26, de 10,16% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2027 subia para 10,63%, de 10,56% no ajuste anterior.