Ao mesmo tempo, segundo Georgieva, o consenso é de que as pressões inflacionárias vistas nas economias desenvolvidas ainda são transitórias, o que permite aos bancos centrais desses países adiarem a normalização da política monetária. Se esse diferencial de juros se mantiver, disse a chefe do FMI, os emergentes serão impactados. Em geral, em um cenário como esse, há saída de capital desses países.
Durante seu discurso no evento, Georgieva disse que a recuperação econômica continua, mas perdeu impulso em algumas partes do mundo. “A nossa maior preocupação é com o fato de que essa retomada é desigual e há incertezas”, afirmou. Segundo a diretora-gerente do FMI, essa desigualdade é causada pela falta de acesso a vacinas contra a covid-19 em regiões mais pobres.