Segundo o texto, houve recebimento de R$ 26,6 bilhões em bônus pela concessão da Eletrobras. Além disso, o Tesouro ressaltou que houve aumento no recebimento de dividendos (R$ 25,8 bilhões), com destaque para o BNDES (R$ 18,9 bilhões). O governo quer usar essas receitas para compensar as despesas extraordinárias com o corte de impostos federais e o pacote de auxílios aprovados na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios.
Além disso, o Tesouro também mencionou como destaque da arrecadação líquida em junho a elevação real no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – R$ 10,4 bilhões e o acréscimo na arrecadação da estimativa mensal (IRPJ e CSLL).
Em relação às despesas, o Tesouro destacou redução de R$ 16,4 bilhões nos pagamentos de Benefícios Previdenciários, explicada pela redução no pagamento de sentenças judiciais e precatórios (-R$ 10,0 bilhões) e pela antecipação em um mês do calendário de pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas (-R$ 6,2 bilhões).
Também houve queda de R$ 12,9 bilhões nas despesas com créditos extraordinários, com destaque àquelas associadas às medidas de combate à covid-19 e diminuição de R$ 10,0 bilhões nas despesas de pessoal e encargos Sociais, em função da redução no pagamento de precatórios (-R$ 7,5 bilhões). Ainda houve recuo no pagamento das demais sentenças judiciais e precatórios (R$ 11,2 bilhões).
Por outro lado, em junho, houve avanço nas despesas discricionárias, com destaque para Saúde (+R$ 11,9 bilhões), bem como nas despesas Obrigatórias com Controle de Fluxo (+R$ 4,9 bilhões), em razão do acréscimo de R$ 6,0 bilhões no pagamento de benefícios do Auxílio Brasil.