Segundo a vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, o esquema reduzirá a pressão sobre a indústria alemã de alto uso energético e, desta forma, diminuirá “o risco de que essas empresas realoquem sua produção para países fora da UE com políticas climáticas menos ambiciosas”. Ao mesmo tempo, diz, a medida facilita a descarbonização eficiente da economia alemã enquanto limita distorções competitivas.
A compensação será repassada a companhias elegíveis por meio de refinanciamento parcial sobre os custos das emissões indiretas do ano anterior, com o pagamento final previsto para 2031. O repasse máximo deverá ser equivalente a 75% do custo das emissões indiretas de poluentes às empresas – com possibilidade de ser maior, caso esse custo energético adicional represente ao menos 1,5% do valor agregado da companhia.