A escassez de componentes eletrônicos, que provoca interrupções na produção das montadoras, segue sem dar trégua, levando à falta de modelos nas revendas.
No acumulado desde o início do ano, as vendas chegaram a 1,74 milhão de veículos, 9,5% a mais do que nos dez primeiros meses de 2020, período em que o mercado foi atingido pela chegada da pandemia ao País, com fechamento de revendas de carros nos maiores mercados por pelo menos dois meses.
A tendência, porém, é que a diferença em relação ao ano passado seja reduzida até o fim de dezembro. Associação representante das montadoras, a Anfavea não descarta a possibilidade de um pequeno recuo de 1% no resultado final de 2021.
O volume vendido no mês passado foi o menor para outubro desde 2016, quando menos de 160 mil veículos foram emplacados em igual período. Na época, o setor sentia os efeitos da prolongada recessão no Brasil.
Líder do mercado, a Fiat responde por 22,5% das vendas de carros e utilitários leves acumuladas desde o início do ano. Na sequência, aparecem Volkswagen, com 15,6% do mercado, General Motors (11,1%) e Hyundai (9,45%).