“Hoje, em conversa lá com a ministra da Agricultura Tereza Cristina e o ministro da Economia Paulo Guedes, uns 10 ou 12 empreendedores do Brasil, nós resolvemos prorrogar por mais dois anos a desoneração da folha. Isso dá quase R$ 8 bilhões por ano. Dizer que eles assumiram o compromisso. Isso vai ajudar a aprovar a PEC dos Precatórios, a aprovar a reforma administrativa”, disse o chefe do Executivo.
Bolsonaro chamou a PEC dos Precatórios de “solução com toda a responsabilidade”. No entanto, o texto, além de postergar o pagamento de dívidas da União já transitadas em julgado, mexe no teto de gastos, considerado a âncora fiscal do País.
Também presente na live, o ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que o momento é de “cooperação” para aprovar a PEC dos Precatórios no Senado. O projeto abre espaço fiscal no orçamento para viabilizar o pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil até dezembro de 2022, ano eleitoral, e ainda amplia a possibilidade de pagamento de emendas parlamentares. “Ninguém quer saber de eleição”, afirmou Roma, sobre a tramitação da PEC.