Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, duas aceleraram da primeira para a segunda medição de novembro, com destaque para Transportes, que subiu de 1,76% para 2,55%. O item com maior influência no grupo foi gasolina, de 4,01% para 6,14%.
Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,31%) também apresentou acréscimo na taxa de variação, com foco em artigos de higiene e cuidado pessoal (0,72% para 0,84%).
Por outro lado, Educação, Leitura e Recreação (0,52% para -0,19%), Alimentação (1,02% para 0,83%), Vestuário (0,90% para 0,68%), Comunicação (0,39% para 0,26%), Habitação (0,41% para 0,38%) e Despesas Diversas (0,27% para 0,26%) apresentaram recuo em suas taxas de variação.
Nessas classes de despesa, os itens com as maior contribuição foram passagem aérea (2,56% para -1,87%), frutas (-0,64% para -2,19%), calçados infantis (0,61% para -0,56%), tarifa de telefone residencial (4,12% para 2,71%), tarifa de eletricidade residencial (0,32% para 0,07%) e cigarros (1,28% para 1,10%), respectivamente.
Influências individuais
Gasolina (4,01% para 6,14%), tomate (21,46% para 17,24%) e etanol (4,35% para 7,14%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da segunda quadrissemana de novembro. Gás de botijão (3,04% para 3,34%) e batata-inglesa (16,81% para 16,93%) completam a lista.
Na outra direção, passagem aérea (2,56% para -1,87%), leite tipo longa vida (-1,49% para -2,21%) e mamão papaia (-4,17% para -9,93%) puxaram o indicador para baixo, seguidos de banana-prata (-1,71% para -4,12%) e costela bovina (-1,45% para -2,46%).