Nesse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,42%, a 481,72 pontos. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 0,33%, a 7.310,37 pontos, o CAC 30 teve ganho de 0,48% em Paris, a 7.075,87 pontos, e o Ibex 35 registrou alta de 0,56% em Madri, a 8.840,90 pontos.
Na contramão, o índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, caiu 0,04%, a 27.098,83 pontos, pressionado pelas ações da Telecom Italia, que recuaram 2,65%.
“Numa sessão bastante moderada, os mercados europeus subiram modestamente, com a ausência dos mercados dos EUA devido ao Dia de Ação de Graças mantendo a volatilidade”, destaca o analista-chefe de mercados da CMC, Michael Hewson. Ele, contudo, ressalta que a expectativa sobre como o novo governo da Alemanha vai lidar com a piora da pandemia na região continua no radar do mercado. Hoje, contudo, a preocupação com o crescente número de casos de covid-19 no continente foi deixada de lado pelos investidores.
Em relação à ata do BCE, o banco Morgan Stanley avalia que o Conselho da instituição segue com a visão de que a recente escalada da inflação na zona do euro é temporária. Para o banco americano, o documento mostrou que é “implausível” esperar uma alta da taxa básica de juros em 2022. “Isso, por sua vez, aumenta a probabilidade de um acordo sobre uma desaceleração suave, em vez de abrupta, nas compras de ativos no próximo ano”, ressalta o banco.
Mais cedo, foi divulgada também nova leitura do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no terceiro trimestre e também o índice de confiança do consumidor no país, que recuou mais do que o previsto. Os temores com o avanço da covid no Velho Continente e novas restrições sendo adotadas pelos países continuam pressionando os dados de atividade. Hoje a Alemanha superou a marca de 100 mil mortos pela doença, na contagem oficial.
Mesmo nesse cenário, o DAX, da Bolsa de Frankfurt, após queda de ontem, fechou em alta de 0,25%, a 15.917,98 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,69%, a 5.560,44 pontos.