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Moedas: índice DXY do dólar sobe, com temores sobre 1º caso da Ômicron nos EUA

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Estadão Conteúdos

O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais, fechou em alta, após um pregão volátil, com a divisa americana ganhando força diante dos temores renovados sobre a pandemia. Nos Estados Unidos, foi confirmado o primeiro caso da variante Ômicron do coronavírus.

O índice DXY subiu 0,04%, a 96,028 pontos. No fim desta tarde em Nova York, o euro caía a US$ 1,1312 e a libra, a US$ 1,3269, enquanto o dólar recuava a 112,85 ienes.

Ao longo da sessão, o dólar operou sem muito ímpeto ante rivais. Pela manhã, o DXY apagou o leve ganho que tinha após o relatório americano ADP de empregos mostrar a criação de postos de trabalho em novembro acima do previsto. Com a anúncio da Ômicron nos EUA, porém, a cautela predominou nos mercados internacionais, levando a uma fuga do risco e busca por ativos de segurança, como a moeda americana.

O euro, por sua vez, recuou após dado fraco do varejo alemão. O ING observa que a volatilidade EUR/USD atingiu os níveis mais altos do ano em resposta aos temores sobre a Ômicron.

Entre emergentes, a Capital Economics prevê que o rand sul-africano permanecerá fraco ante o dólar. Com as notícias sobre a Ômicron, identificada pela primeira vez na África do Sul, o rand atingiu seu nível mais baixo ante o dólar em mais um ano, diz o economista Jonathan Petersan. “Mesmo que a nova variante não leve a uma grande rodada de renovadas medidas de contenção de vírus, acreditamos que a moeda permanecerá sob pressão de ventos contrários internos e externos por grande parte de 2022”.