O centro de biotecnologia está localizado na região conhecida como “berço do zebu”. O local foi escolhido, diz a companhia, para facilitar a visita de pecuaristas, técnicos, representantes e demais pessoas relacionadas ao agronegócio. Nele, haverá piquetes individuais projetados conforme normas de biossegurança e conforto animal, de acordo com a Genex.
A migração dos touros que estão alocados nas centrais parceiras para o centro próprio será feita de forma gradual e organizada para que a adaptação seja a mais adequada possível. A base administrativa e logística da companhia continuará em São Carlos (SP).
“No Brasil, há a tradição das feiras agropecuárias e do criador conhecer pessoalmente os reprodutores. Nossa central será também um grande showroom, uma vitrine para que o pecuarista escolha, com a ajuda de nossos consultores e técnicos, os touros mais indicados para promover o melhoramento genético do seu rebanho”, disse no comunicado o diretor executivo da Genex Brasil, Sérgio Saud.
Com base no número de machos alojados, o Centro poderá atingir a produção de até 5 milhões doses de sêmen até o final de 2025, garantindo a comercialização de genética no Brasil e com outros países.
O vice-presidente de Vendas Globais da Genex, Judd Hanson, disse em nota que a empresa está crescendo muito rápido no Brasil e, por isso, ele vê o projeto como uma grande oportunidade. “O Brasil é o país onde o negócio da Genex cresce mais intensamente no mundo. Temos certeza de que termos nossa central própria aqui é o caminho certo para levarmos a Genex ainda mais longe no mercado brasileiro”, avaliou.