O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais recuou 0,06%, a 96,019 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro avançava a US$ 1,1336 e a libra tinha alta a US$ 1,3415, enquanto do dólar subia a 114,43 ienes.
Na avaliação da Western Union, “as preocupações com a gravidade da ômicron estão diminuindo, o que está estimulando a demanda por moedas e classes de ativos mais arriscadas, ao mesmo tempo em que pesa sobre portos seguros como o dólar, o iene”. No noticiário pandêmico, estudos realizados na Escócia e na África do Sul indicam que a nova cepa tem provocado quadros mais brandos da doença e menos hospitalizações em comparação com a delta. Quanto às vacinas, a AstraZeneca afirmou que uma terceira dose de seu imunizante contra a doença mostrou eficácia robusta na proteção às infecções.
O movimento ofuscou a publicação de uma série de indicadores nos Estados Unidos, como o avanço anual de 4,7% em novembro no núcleo índice de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), acima do consenso de 4,5%, o que na avaliação do Citi manterá os dirigentes do Federal Reserve (Fed) focados em se proteger contra a alta dos preços, aumentando as taxas de juros em junho, com risco de elevação em março.
A lira turca avançou mais um dia, seguindo as medidas anunciadas pelo presidente Recep Tayyip Erdogan para tentar preservar a moeda local. Por sua vez, na avaliação do Wells Fargo, “os depositantes turcos terão dificuldade em superar os problemas e provavelmente permanecerão hesitantes em converter suas reservas em lira até que tenham certeza de que a política não apenas será implementada, mas cumprida”. Além disso, o reembolso dos depositantes provavelmente significará que o banco central precisará imprimir liras, o que pode prejudicar os planos de Erdogan, diz a instituição. Ao fim da tarde, o dólar era cotado a 11,2631 liras.