Os dois países têm “visão coincidente” sobre a necessidade de se fomentar a democracia, os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável na América do Sul e no mundo, diz o comunicado. Bolsonaro e Castillo, de esquerda, são considerados pela oposição como presidentes autoritários.
Ainda segundo a declaração, os líderes se comprometeram, na agenda de hoje, em estabelecer “formas concretas de integração produtiva” entre os países, particularmente em matéria de zonas francas e micro, pequenas e médias empresas. Os líderes ainda acordaram que irão articular, “com a maior brevidade”, uma reunião para tratar da ampliação do Acordo de Ampliação Econômico-Comercial.
Outro entendimento firmado no encontro é de que os países devem avaliar a abertura dos mercados a produtos de interesse de ambos ou melhorar as condições de acesso existentes, em matéria sanitária e fitossanitária.
De acordo com a declaração conjunta, as nações irão trabalhar na criação de novas rotas aéreas e de um corredor multimodal que una Brasil e Peru pelas cidades de Yurimaguas, Iquitos e Manaus, ao longo dos rios da Bacia Amazônica.
O objetivo da iniciativa é explorar a geração de novos fluxos de comércio e investimento na fronteira amazônica e identificar soluções logísticas que aumentem a competitividade dos produtos de ambos países.
Bolsonaro e Castillo deixaram o encontro sem conversar com a imprensa sobre o desfecho da agenda.