As lojas virtuais fazem parte do grupo Americanas S/A, que tirou os sites do ar no sábado à noite após detectar um “acesso não autorizado”. A companhia não fornece mais detalhes sobre o ocorrido.
Na segunda-feira, o grupo sofreu um baque em suas ações, fechando com baixa de 6,6%. Os canais digitais representam 60% das vendas do negócio.
“Todos os pedidos serão entregues, mas por conta das instabilidades do site, poderão haver atrasos”, diz o perfil da Americanas, em resposta às dúvidas de clientes que realizaram compras recentemente e aguardam pelas entregas. Não há previsão de normalização do serviço nas plataformas virtuais.
Segundo a companhia, as lojas físicas da Americanas não foram afetadas e operam normalmente.
O Procon-SP notificou a Americanas pedindo explicações sobre os problemas das plataformas de e-commerce. O órgão afirma que a companhia deve informar o consumidor sobre como ele poderá exercer os seus direitos, como o direito de arrependimento de compra online dentro de sete dias.
A companhia terá ainda que fornecer informações sobre solicitações de troca, sobre regularizações de problemas e sobre reembolsos e deverá esclarecer se disponibilizou canal alternativo para contato do consumidor.