A aceleração do indicador foi puxada pelo grupo Alimentação, que passou de 1,20% no fechamento de fevereiro para 1,65% nesta leitura. Nesta classe de despesa, hortaliças e legumes (8,44% para 13,71%) sustentaram o aumento dos preços.
A FGV também apurou aceleração da inflação em cinco outros grupos: Transportes (0,07% para 0,23%), com serviço de reparo em automóvel (-0,69% para 0,52%); Educação, Leitura e Recreação (-0,51% para -0,17%), devido à passagem aérea (-4,09% para -1,91%); Habitação (0,33% para 0,46%), com a tarifa de eletricidade residencial (-0,73% para -0,33%); Saúde e Cuidados Pessoais (-0,12% para -0,04%), devido a artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,50% para -0,12%); e Vestuário (0,33% para 0,35%), com relógios e bijuterias (-0,05% para 0,37%).
Na outra ponta, dois grupos tiveram alívio nas taxas no período: Comunicação (0,08% para 0,01%), com arrefecimento da tarifa de telefone residencial (-0,41% para -0,98%); e Despesas Diversas (0,08% para 0,07%), devido à desaceleração de alimentos para animais domésticos (0,71% para 0,52%).
Influências
As principais pressões para cima no IPC-S partiram dos itens licenciamento/IPVA (3,83% para 3,91%), cenoura (57,49% para 53,72%), aluguel residencial (1,38% para 1,62%), batata inglesa (17,29% para 18,46%) e refeições em bares e restaurantes (estável em 0,95%).
Em contrapartida, pressionaram a inflação para baixo a gasolina (-1,35% para -1,21%), etanol (-5,44% para -5,98%) e plano e seguro de saúde (estável em -0,49%), além da passagem aérea e da tarifa de eletricidade residencial.