Em janeiro de 2022, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de produtos de madeira (13,2%), impressão e reprodução de gravações (12,9%), máquinas e equipamentos (12,6%), minerais não metálicos (9,1%), derivados do petróleo e biocombustíveis (4,8%) e celulose e papel (2,7%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-23,9%), veículos automotores (-21,3%), farmoquímicos e farmacêuticos (-17,5%), outros equipamentos de transporte (-15,9%), couro e calçados (-13,3%), têxteis (-11,7%) e vestuário (-11,7%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 12,2% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 1,8% abaixo do pré-covid. Os bens duráveis estão 26,4% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 7,0% aquém do patamar de fevereiro de 2020.
Revisões
O IBGE revisou o resultado da produção industrial em outubro ante setembro, de -0,5% para -0,6%. A taxa de setembro ante agosto saiu de -0,6% para -0,5%, a de agosto ante julho passou de -0,2% para -0,5%, a de julho ante junho saiu de -1,6% para -1,5%.
O resultado dos bens de capital em dezembro ante novembro foi revisto de 4,4% para 5,4%. A taxa de novembro ante outubro saiu de -2,4% para -3,0%, enquanto a de outubro ante setembro passou de 2,2% para 1,6%.
Em bens intermediários, a taxa de dezembro ante novembro saiu de 1,2% para 1,4%.
Na categoria de bens de consumo duráveis, a taxa de dezembro ante novembro passou de 6,9% para 7,5%.