A empresa ressaltou que as medidas respondem a acusações “sérias e infundadas” de que seria “cúmplice de crimes de guerra”. A companhia condenou a ofensiva russa no território vizinho e disse que o conflito tem “trágicas consequências” para a população e “ameaça a paz na Europa”.
A Total negou operar diretamente campos de petróleo ou centrais de gás natural no país. Revelou, no entanto, que não pretende abandonar alguns ativos mantidos na Rússia, porque as sanções internacionais dificultariam a busca por compradores. “Abandonar esses interesses sem consideração enriqueceria os investidores russos, em contradição com o propósito das sanções”, disse a empresa.
A petroleira vinha sofrendo pressão para deixar o país desde o início da guerra, quando as rivais BP e Royal Dutch Shell reagiram mais rapidamente e logo anunciar a suspensão de operações russas.