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Bolsas de NY fecham em alta, com Fed, novas sanções contra Rússia e dados dos EUA

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Estadão Conteúdos

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 24, tendo recuperado parte das perdas da sessão anterior. O avanço das ações de tecnologia se destacou, enquanto investidores digerem uma nova rodada de sanções contra a Rússia e avaliam posicionamento de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Indicadores dos Estados Unidos, por sua vez, deram sinais mistos.

O Dow Jones subiu 1,02%, a 34.707,94 pontos, o S&P 500 avançou 1,43%, a 4.520,16 pontos, e o Nasdaq teve alta de 1,93%, a 14.191,84 pontos.

Analista da Oanda, Edward Moya afirma que Wall Street sabe que a economia americana está muito boa, mas tenta descobrir quão agressivo será o aperto monetário pelo Fed, quão altos ficarão os preços do petróleo e se a guerra na Ucrânia terminará em alguns meses. “Muita incerteza geopolítica e provável estresse nos preços das commodities limitarão esse avanço atual do mercado de ações”, diz o analista, que observa que a guerra na Ucrânia entra em uma nova fase, com possíveis ataques cibernéticos ou até químicos e nucleares.

Nesta quinta, os EUA anunciaram novas sanções contra membros da elite, empresas russas e transações que envolvam ouro pelo Banco Central da Rússia. Depois de encontro do G7, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que Paris e aliados estão prontos para aumentar sanções sempre que necessário. Já o presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu que a Rússia seja expulsa do G20 e prometeu que adotará medidas por segurança energética e que Moscou será responsabilizada pela guerra.

Durante a sessão, o Nasdaq operou com mais volatilidade que seus pares. Ainda assim, ganhou impulso com alta da Meta (+2,86%), Apple (+2,27%), Tesla (+1,48%), Microsoft (+1,54%) e Alphabet (+2,38%).

Já os papéis da Uber subiram 4,93%, depois da companhia entrar em um acordo para listar todos os táxis de Nova York em seu aplicativo. A medida pode aliviar a escassez de motoristas da empresa e reduzir as altas tarifas, ao mesmo tempo em que direciona mais corridas para os taxistas cujos meios de subsistência foram afetados pela pandemia.

Entre indicadores dos EUA, houve sinais mistos. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto, levantado pela S&P Global, atingiu o maior nível em oito meses, enquanto os pedidos de auxílio-desemprego caíram mais do que o esperado na última semana. As encomendas de bens duráveis, por sua vez, também recuaram além do que o previsto.

Paralelamente, foram monitorados discursos dos presidentes do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, de Chicago, Charles Evans, e do diretor Christopher Waller.

*Com informações da Dow Jones Newswires.