Apesar das consequências que a guerra na Ucrânia pode trazer para a economia brasileira, o documento não traz nenhuma pergunta nova ou direcionada sobre o conflito. Em relação ao cenário externo, o BC repete os pedidos feitos antes do último Copom, em fevereiro, de citar os três principais riscos externos para o Brasil em 2022 e avaliar se o ambiente externo para emergentes ficou menos favorável, mais favorável ou não teve mudanças relevantes frente ao encontro anterior.
A autoridade monetária também pediu projeções para a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) da China, EUA e Área do Euro no fim deste e do próximo ano, assim como os riscos (de alta, baixa ou equilibrados) em relação a ela. O BC ainda voltou a pedir projeções para a taxa de juros americana no fim de 2022 e 2023.
Em relação ao cenário doméstico, o BC mais uma vez solicita aos participantes projeções sobre os principais indicadores da economia, como o IPCA, índice de inflação oficial, e o Produto Interno Bruto (PIB), de 2022 e 2023, além de pedir uma avaliação sobre os riscos em relação a essas estimativas (de baixa, equilibrados ou de alta).
Há ainda um pedido de estimativas para o hiato do produto no fim de 2021 e 2022, assim como a previsão de trimestre de fechamento. O BC também quer saber do mercado as projeções para o balanço de pagamentos e para o crédito em 2022, assim como previsões da área fiscal. No último caso, o órgão ainda pergunta sobre a evolução da situação fiscal desde o último Copom.