De acordo com Evans, essa projeção está no Resumo trimestral de Projeções Econômicas (SEP, da sigla em inglês), documento que apresenta as previsões dos participantes do Fomc sobre as principais variáveis econômicas nos próximos três anos e no longo prazo. “Mais uma vez, esta é a projeção mediana, e meus colegas têm algumas opiniões sobre o que exatamente constitui uma política apropriada no ambiente atual. Minha própria avaliação de linha de base está alinhada com a projeção mediana, embora, dada a grande incerteza que enfrentamos hoje, estou bem ciente de que os desdobramentos podem ocorrer de uma maneira que me leve a alterar minha avaliação”, ponderou, em discurso na Prairie State College Foundation.
O dirigente destacou que a inflação deve moderar, eventualmente desacelerando para 2,3% até o final de 2024. “À medida que continuamos a nos adaptar e controlar melhor o vírus (da covid-19), à medida que as forças do mercado trabalham para realocar recursos produtivos e à medida que a política monetária aperta, devemos ver uma redução na pressão inflacionária”, afirmou.
Com relação ao mercado de trabalho, Evans destacou que atualmente o mercado continua apertado, mas parece ter se recuperado em grande parte da pandemia, ainda que o número de pessoas efetivamente empregadas esteja bem abaixo do nível pré-pandemia. “O mercado de trabalho deverá manter-se bastante forte, com a taxa de desemprego chegando perto de 3,5% entre o final deste ano e 2024”, destacou.