O colegiado ressaltou que as pressões inflacionárias decorrentes da pandemia se intensificaram com os problemas de oferta relacionados com a nova onda de covid-19 na China e da guerra na Ucrânia. Além disso, frisou os efeitos para emergentes da política monetária em países avançados. “A reprecificação da política monetária nos países avançados eleva a incerteza e gera volatilidade adicional, particularmente nos países emergentes”, disse, no comunicado.
Além disso, o colegiado considerou que a inflação doméstica continua “surpreendendo negativamente”, tanto em itens voláteis quanto no relacionado à inflação subjacente. “As diversas medidas de inflação subjacente apresentam-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação”, repetiu, como na reunião de março.
Em relação à atividade econômica doméstica, considerou que o conjunto dos indicadores divulgado desde a última reunião do Copom indica “um crescimento em linha com o que era esperado pelo Comitê”.