“Esperamos uma recuperação do investimento em ativos fixos no segundo semestre, enquanto a normalização da demanda por bens e a desvalorização da moeda devem sustentar o crescimento das exportações. Mas o consumo só se fortalecerá se as preocupações com o coronavírus e as restrições diminuírem”, diz a vice-presidente e diretora de crédito sênior da Moody’s, Lillian Li.
Ainda que haja suporte monetário e fiscal este ano, ele será modesto e seu impacto apenas gradual, enquanto o cenário de incerteza reduzirá os incentivos para empresas invistam e aumentem sua dívida, avalia a Moody’s.
A agência também cita que mantém sua previsão pessimista para o mercado imobiliário da China. “A maior aversão ao risco provavelmente levará a condições de financiamento apertadas e qualidade de crédito mais fraca no segundo semestre, principalmente para empresas mais fracas do setor privado, promotores imobiliários e emissores de alto rendimento”, projeta.