Quando do anúncio do negócio, em janeiro deste ano, o Itaú Unibanco informou que o contrato de compra da Ideal Holding Financeira S.A. e suas subsidiárias por até 100% do capital social ocorre em duas etapas, sendo a primeira por 50,1% do controle, com um aporte primário e aquisição secundária de ações no total de R$ 650 milhões. A segunda etapa virá após cinco anos, quando o Itaú poderá exercer o direito de compra da fatia restante (49,9%).
Conforme os termos da negociação, a gestão e a condução dos negócios da Ideal seguirão autônomas. “A Ideal continuará atendendo seus clientes e o Itaú Unibanco não terá exclusividade na prestação de serviços”, segundo o fato relevante divulgado em janeiro.
“A aquisição reforça o ecossistema de investimentos do Itaú Unibanco e permitirá contar com o talento e expertise dos profissionais da Ideal, reconhecidos pela alta capacidade de inovar nesse setor, a oferta de produtos e serviços financeiros (“broker as a service”) em modelo B2B2C por meio da plataforma white Label, a possível aceleração da entrada no mercado de agentes autônomos de investimentos e o aperfeiçoamento na distribuição de produtos de investimentos para clientes pessoas físicas”, disse o banco na ocasião.
Criada em 2019, a Ideal é 100% digital e oferece soluções de trading eletrônico e Direct Market Access (DMA), com plataforma flexível e baseada na nuvem. Atualmente, é uma das corretoras líderes em volumes negociados nos mercados da B3, ainda segundo o comunicado.