O piloto vai durar 12 meses e terá início em 29 de agosto. A direção do BNDES informou que o projeto será dividido em duas fases. Nos primeiros seis meses, os funcionários do banco público poderão trabalhar remotamente em dois dias fixos da semana. Na segunda etapa, com início em março de 2023, a gestão do trabalho remoto será mensal e não mais semanal. Então, cada funcionário poderá trabalhar até oito dias de forma remota no mês, sem restrições à utilização sequencial desses dias. A única condição é que a nova dinâmica seja acordada com o gestor.
Hoje o trabalho no BNDES é presencial, mas pessoas com comorbidades que aumentem o risco da infecção por covid-19, gestante e idosos permanecem em teletrabalho.
As novas regras valerão para todo o corpo de funcionários do banco, mas a área de tecnologia, em especial, poderá aplicar outras alternativas de trabalho híbrido ao longo destes 12 meses. “O perfil de atividades exercidas pela área e o longo histórico de medição de indicadores de resultados da ATI permitirão a experimentação”, informou o BNDES.
O banco não faz menção ao fato, mas gestores do setor produtivo como um todo confirmam a tendência quase irreversível do trabalho remoto para funcionários de tecnologia, categoria disputada pelo mercado e marcada pela alta rotatividade, devido à alta demanda, inclusive internacional.
Em nota, o BNDES informou que “a construção dos modelos de trabalho híbrido do BNDES partiu de um amplo diagnóstico fundamentado em escutas internas, avaliação de estudos e benchmarkings globais”.
O banco destacou que, durante a pandemia, seu corpo de funcionários “trabalhou com eficiência e entregas à sociedade” e, agora, durante a experimentação, vão continuar com o “mesmo padrão de excelência” nos serviços.