Na abertura, o segmento Financeiro apresentou queda maior do que o Não Financeiro – de 2,4% e 1,6%, respectivamente, na margem. Na comparação trimestral, por outro lado, o recuo maior foi apurado no critério Não Financeiro, de 7,8%, contra 6,4% do Financeiro. Já, no acumulado em 12 meses, o segmento Financeiro avançou 17,4% e o Não Financeiro, 3,6%.
O economista Flavio Calife, da Boa Vista, classificou a desaceleração da demanda como “já esperada”. “O crédito ainda é muito forte e deverá encerrar o ano em alta, mas essa tendência deve ser mantida ao longo do próximo semestre. O custo do crédito é elevado e essa é a principal razão que justifica essa expectativa de desaceleração, não apenas do crédito, como também, da economia”, disse, em nota.
De acordo com Calife, o custo deve continuar em trajetória de alta devido aos processos de aperto monetário e de elevação do spread – acompanhando a tendência de alta projetada nas taxas de inadimplência do consumidor.