No fim da tarde desta quarta-feira, 24, em Nova York, o dólar subia a 137,13 ienes, o euro avançava a US$ 0,9973 e a libra tinha baixa a US$ 1,1799. O DXY registrou alta de 0,05%, a 108,677 pontos.
O DXY não firmou tendência única em todo dia, em dia de agenda modesta e, sobretudo, de expectativa pelos próximos sinais do Fed. Na agenda de indicadores, as encomendas de bens duráveis ficaram estáveis em julho ante junho nos EUA, quando analistas previam alta de 1,0%. O índice do dólar chegou a ampliar ganhos pela manhã, mas inverteu o sinal no início da tarde, oscilando.
Na zona do euro, o ING apontava em relatório que a inflação está longe do pico e poderá superar os 10%, diante da crise de energia, com preços de gás que não param de subir. Nesse contexto, a expectativa é que o Banco Central Europeu (BCE) continue a elevar juros, mesmo que isso pese mais na atividade local.
O yuan, por sua vez, seguia pressionado, tendo batido nesta semana mínimas em dois anos. Segundo a Reuters, o regulador cambial da China contatou vários bancos nesta quarta-feira para alertá-los contra vendas agressivas da moeda.
Para agentes do mercado, Pequim pode estar ficando desconfortável com a velocidade do recuo do yuan.
Na América Latina, o peso chileno estava em foco, dias antes de uma votação popular sobre a nova Constituição, o que traz incerteza na frente política.
A Capital Economics apontava ainda que o déficit em conta corrente do Chile havia aumentado no segundo trimestre, com o país mais dependente da entrada de fluxo estrangeiro, o que segundo a consultoria deixa o peso mais vulnerável à deterioração do apetite dos investidores.
Ela acredita que o peso seguirá sob pressão e, com isso, a política monetária será mantida mais rígida por mais tempo do que o esperado pela maioria. No fim da tarde, o dólar avançava a 921,70 pesos chilenos.