Em carta, os procuradores-gerais disseram que o plano das empresas de cartão poderia levar ao uso indevido de dados do consumidor e não protegeria o público.
“Categorizar o direito constitucionalmente protegido de comprar armas de fogo injustamente destaca comerciantes e consumidores que respeitam a lei”, diz a carta para as três empresas. A carta, cujo rascunho o Wall Street Journal teve acesso, foi enviada nesta terça-feira.
O esforço foi liderado pelos escritórios do procurador-geral do Tennessee, Jonathan Skrmetti, e de Montana, Austin Knudsen.
Visa, Mastercard e Amex usam códigos de categoria de comerciante (MCCs, na sigla em inglês) para identificar os tipos de comerciantes pelos produtos e serviços que vendem.
As empresas informaram no início deste mês que adicionariam um novo código para varejistas de armas de fogo, que há muito são categorizados em grupos mais amplos, como varejistas especializados ou vendedores de bens duráveis. O novo código foi recentemente aprovado por uma entidade internacional que estabelece padrões para o setor de pagamentos.
Os defensores do controle de armas pressionaram o setor financeiro a fazer mais para ajudar a conter os tiroteios em massa, embora tenha sido uma escalada árdua. Eles dizem que o novo código do comerciante pode ajudar a identificar vendas de armas suspeitas.