No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 147,67 ienes, o euro recuava a US$ 0,9836 e a libra avançava a US$ 1,1406. Enquanto isso, o índice DXY registrava alta de 0,58%, a 112,124 pontos.
Para a Western Union, o dólar tem uma maior sensibilidade às questões relacionadas ao Fed, pois o nível das taxas de empréstimo ajuda a determinar sua atratividade. Os grandes aumentos de juros do Fed este ano para domar a inflação fizeram o dólar disparar para máximas de 20 anos. A atenção do mercado esteve focada em quais são os planos dos dirigentes para a política em dezembro, avalia.
A Stifel Economics afirma que, enquanto o Fed está cada vez mais focado no atraso da política monetária e na eventual necessidade de um ritmo mais lento de aumentos de juros, Powell fez pouco para convencer o mercado de que a hora é agora. O presidente enfatizou que é necessário mais aperto, que a economia está desacelerando, mas permanece modesta, que há o risco de fazer muito pouco, e que o momento de reduzir o aperto pode não ser dezembro ou mesmo fevereiro.
Enquanto isso, a Western Union crê que a libra pode ver alguma volatilidade explosiva nos próximos dias, já que o BoE segue o Fed com uma decisão sobre a taxa de juros. Amanhã, a expectativa é de que o banco deve aumentar as taxas em pelo menos 50 pontos base dos atuais 2,25%, com a inflação do Reino Unido acima de 10%, uma alta de 40 anos. “A libra pode aproveitar sua recuperação das mínimas recordes de setembro se o Fed sinalizar uma desaceleração no ritmo de aumentos das taxas e se o BoE aumentar as taxas para mais perto das expectativas mais agressivas de 75 pontos-base”, projeta.