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Bolsas sobem com repercussão da ata do Fomc, em dia de feriado nos EUA; PEC adiada, IPCA-15

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Os mercados mundiais seguem em alta nesta manha de quinta-feira (24), feriado de Ação de Graças nos EUA, o que diminui a liquidez das bolsas pelo mundo. Os investidores seguem a repercussão da ata do Federal Reserve (Banco Central dos americano) que reforçou expectativas de aumentos de juros menores no futuro, à medida que a inflação desacelera.

A minuta sinalizou que o Fed está buscando desacelerar o ritmo de aperto monetário. Vale lembrar que as bolsas em Wall Street estarão fechadas hoje em função do feriado e funcionarão parcialmente amanhã, Black Friday, até às 15h (horário de Brasília).

No Brasil, a falta de consenso sobre valor fora do teto de gastos e prazo adiou para a semana que vem uma definição sobre a PEC da transição.

Em indicadores, a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA-15) de novembro é destaque na agenda econômica. O consenso Refinitiv prevê uma alta mensal de 0,56%, levando a uma alta anual de 6,21%.

Bolsas Mundiais

Agenda Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta manhã de quinta-feira, quando as bolsas estarão fechadas em função do feriado de Ação de Graças, com investidores digerindo sinalizações de redução do ritmo de aperto monetário.

No início de novembro, o Fed aprovou sua quarta alta consecutiva de 0,75 ponto percentual, que levou os juros ao nível mais alto desde 2008. Agentes do mercado esperam um aumento de 0,5 ponto percentual em dezembro.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

  • Dow Jones Futuro (EUA), +0,10%
  • S&P 500 Futuro (EUA), +0,17%
  • Nasdaq Futuro (EUA), +0,21%

Agenda Ásia

A maioria dos mercados asiáticos fechou com alta, com investidores apostando em menores elevações de juros nos EUA após a ata do Fomc.

Ainda em destaque, o Banco da Coreia do Sul elevou sua taxa básica de juros em 25 pontos base, para 3,25%, um aumento menor do que o movimento anterior e em linha com as expectativas.

No campo político, Anwar Ibrahim foi nomeado como o primeiro-ministro da Malásia, o que encerra vários dias de paralisação política após os resultados apertados das eleições de sábado.

  • Shanghai SE (China), -0,25%
  • Nikkei (Japão), +0,95%
  • Hang Seng Index (Hong Kong), +0,78%
  • Kospi (Coreia do Sul), +0,96%

Agenda Europa

Os mercados europeus também operam em alta, à medida que investidores avaliam a última ata da reunião do Fed, que indicou redução do ritmo de aperto monetário.

Já o índice de clima de negócios alemão do Instituto Ifo subiu para 86,3 pontos em novembro, de 84,5 em outubro. “Enquanto as empresas estavam um pouco menos satisfeitas com seus negócios atuais, o pessimismo em relação aos próximos meses diminuiu drasticamente. A recessão pode ser menos severa do que muitos esperavam”, disse o presidente do Ifo, Clemens Fuest.

  • FTSE 100 (Reino Unido), +0,17%
  • DAX (Alemanha), +0,65%
  • CAC 40 (França), +0,31%
  • FTSE MIB (Itália), +0,34%

Commodities

Os preços do petróleo operam em baixa, ampliando a queda da véspera, à medida que temores de interrupção da oferta diminuem em meio a negociações do teto de preço ao petróleo russo pelo G-7.

Bitcoin

  • Bitcoin, +0,24% a US$ 16.597 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

Agenda Brasil

8h: Sondagem do consumidor

9h: IPCA-15 de novembro, consenso Refinitiv prevê uma alta de 0,56% na base mensal e alta anual de 6,21%.

10h: Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) (fechada à imprensa)

11h30: Roberto Campos Neto, presidente do BC, tem reunião, por videoconferência, com Hari N. Hariharan, CEO, e Tara Hariharan, Director of Global Macro Research, da NWI Manegement LP (fechado à imprensa)

PEC da Transição é adiada por falta de consenso

O relator do Orçamento, Marcelo Castro, afirmou que a PEC da Transição não foi apresentada na última quarta por falta de consenso sobre valor fora do teto de gastos e prazo.

O PT enxerga o impasse na proposta como pressão de partidos por espaço em ministérios, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast.

O senador não agendou uma nova data para a PEC ser apresentada, mas disse que isso precisa ser feito o mais rápido possível para não comprometer a tramitação do Orçamento de 2023. Para Castro, o projeto atual é inexequível e não tem dinheiro para programas básicos.

 

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