O banco anunciou que terminou o ano de 2021 com 17,1 milhões de clientes. O número representa uma média diária de 46 mil novos clientes no ano passado, o que levou a um crescimento total de 124% ante o ano completo de 2020.
O Pan informou que os fatores que mais contribuíram para o resultado financeiro do quarto trimestre foram a margem financeira (que chegou a R$ 6,6 bilhões, alta anual de 24%), redução das despesas e receitas maiores com prestação de serviços.
Por outro lado, dado os investimentos feitos na aquisição de clientes, as despesas subiram R$ 1 bilhão no ano de 2021 frente ao ano anterior. O retorno anualizado sobre o patrimônio foi de 13,3% no quarto trimestre, acima dos 13% do mesmo intervalo de 2020 e abaixo dos 13,6% do terceiro trimestre. Já as despesas administrativas e de pessoal avançaram para R$ 563 milhões, de R$ 452 milhões no quarto trimestre de 2020 e frente aos R$ 525 milhões do terceiro trimestre.
Crédito
A carteira de crédito expandida encerrou 2021 com saldo de R$ 34,8 bilhões, o que representa um aumento de 21% em relação ao final de 2020 e uma alta de 5% se comparado ao terceiro trimestre. No quarto trimestre, a média mensal de originação de crédito do Pan foi de R$ 2,3 bilhões, 15% abaixo dos R$ 2,713 bilhões do mesmo trimestre de 2020 e 2% inferior aos R$ 2,356 bilhões do terceiro trimestre.
As despesas com provisão de crédito somaram R$ 408 milhões, subindo em relação aos R$ 247 milhões do quarto trimestre de 2020 e frente aos R$ 378 milhões do terceiro trimestre.
Segundo o Pan, o aumento reflete investimentos em novas linhas de negócios especial a criação de uma nova unidade. As despesas com originação de crédito e aquisição de clientes ficaram em R$ 435 milhões, frente aos R$ 539 milhões do quarto trimestre de 2020 e dos R$ 506 milhões do terceiro trimestre.