Em relação aos riscos para América Latina, o diretor apontou a necessidade de melhorar o potencial de crescimento local, realizar reformas estruturais e lidar com questões sociais e as diversas desigualdades presentes. “Os países têm que lidar com questões fiscais no mesmo ano em que condições financeiras estão sendo apertadas. Esse também é um risco para a região”, afirmou.
Um dos exemplos ligados a reformas estruturais seria o de integrar trabalhadores informais para meios formais. “A informalidade foi o fator número um para tornar a pandemia mais custosa na América Latina. Precisamos trazer essas pessoas para o sistema”, disse Goldfajn.
O diretor destacou que há questões globais que pressionam a inflação, como preços de commodities e gargalos de oferta. Mas pontuou que, localmente, há fatores que também “não ajudaram a inflação”, como “indexação, mais inércia e problemas internos de oferta”.