A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,19%, em 2.997,81 pontos, perdendo assim a marca dos 3 mil pontos. Já a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,04%, a 2.058,30 pontos. Autoridades sanitárias da China reafirmaram o compromisso com a política de covid zero, que tem pesado na atividade no país, após rumores mais cedo nesta semana nas redes sociais locais de que poderia haver mudanças nessa postura.
Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da China recuou de 49,3 em setembro a 48,4 em outubro, na mínima desde maio. O PMI composto caiu de 48,5 a 48,3 na mesma comparação.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 3,08%, em 15.339,49 pontos. A fraqueza de Nova York na sessão anterior influiu, após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevar juros e prometer mais aumentos para conter a inflação. Hong Kong reverteu assim ganhos vistos nos dois pregões anteriores, com as ações de tecnologia puxando as baixas, por serem mais afetadas pelos juros mais elevados. Gigantes da internet chinesas, NetEase, Alibaba e Baidu recuaram mais de 6%.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 0,87%, a 12.986,60 pontos.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em queda de 0,33%, em 2.329,17 pontos. A Bolsa de Seul interrompeu uma sequência de três dias de ganhos, com ações ligadas à internet, aos jogos online e à tecnologia puxando as baixas.
Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 caiu 1,84%, a 6.857,90 pontos. O movimento acompanhou a fraqueza vista em Nova York, com a bolsa australiana registrando sua maior queda porcentual diária desde setembro, interrompendo uma sequência de três dias de ganhos. Ações ligadas ao ouro, ao minério de ferro e ao lítio lideraram as perdas. Com informações da Dow Jones Newswires.