A Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,09%, em 3.246,29 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,47%, a 2.221,17 pontos.
Dados da balança comercial da China em agosto foram monitorados, com resultados abaixo do esperado por analistas. O UBS North Asia, porém, diz que pode haver melhora nos próximos meses nas exportações, caso ocorra uma normalização nos portos do país.
A China ainda mantém uma política de lockdowns localizados para debelar surtos da covid-19, o que segundo analistas em geral freia seu crescimento no quadro atual.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em baixa de 0,71%, em 27.430,30 pontos. Ações ligadas ao transporte marítimo e do setor de energia caíram, em meio a preocupações sobre a perspectiva econômica e o aperto monetário nos Estados Unidos. Entre ações em foco, Nippon Yusen caiu 7,9% e Inpex, 2,8%. Já ações de montadoras subiram, em parte graças ao enfraquecimento recente do iene, que beneficia exportadoras japonesas.
Em Seul, o índice Kospi registrou queda de 1,39%, em 2.376,46 pontos. Investidores na Coreia do Sul continuam a projetar mais altas de juros, o que freia o apetite por ações. LG Display esteve entre as maiores baixas nesta quarta, de 3,7%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com recuo de 0,83%, em 19.044,30 pontos. Trata-se da quinta queda consecutiva desse índice, com surtos de covid-19 na China pesando no sentimento local. A balança comercial chinesa também esteve em foco, contribuindo para o quadro negativo.
Em Taiwan, o índice Taiex fechou em baixa de 1,82%, em 14.410,05 pontos.
Oceania
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 registrou queda de 1,42%, a 6.729,30 pontos, na Bolsa de Sydney. O Produto Interno Bruto (PIB) da Austrália foi monitorado, com números acima do esperado no segundo trimestre, mas continuava a haver percepção negativa sobre o quadro, ante temores com juros mais altos pelo mundo. Com isso, o índice da bolsa australiana teve seu nível de fechamento mais baixo desde 19 de julho.
*Com informações da Dow Jones Newswires